Painel técnico artístico do MTG movimentou a cidade de Santa Maria no final de Semana.

Buscar conhecimento é uma das atividades mais importantes que podemos realizar em nossas vidas. Afinal, é através do aprendizado que conseguimos evoluir pessoal e profissionalmente, além de expandir nossos horizontes e compreender melhor o mundo ao nosso redor. O aprendizado pode ser obtido de diversas formas, desde a leitura de livros e artigos até a participação em cursos como o painel artístico que aconteceu neste final de semana em Santa Maria, com apoio da 13ª Região Tradicionalista.

O evento reuniu, no CPF Piá do Sul, quase 350 pessoas, entre diretores, instrutores, dançarinos, chuleadores, diretores de departamentos da vice-presidência artística do MTG, os autores do livro de danças, palestrantes e diretoria do Movimento Tradicionalista Gaúcho.

Madeline Zancanaro, vice-presidente Artística do MTG, comemorou a procura intensa para o painel e o evento em Santa Maria. “É importante lembrar que o aprendizado não se limita apenas a questões técnicas, mas também para o aprimoramento pessoal e cultural” – afirmou.

Manoelito Carlos Savaris, presidente do MTG, fez uma retrospectiva sobre o trabalho em cima do manual de danças, livro das partituras e a transformação destes em patrimônio do Rio Grande do Sul. “É importante estar aberto as oportunidades de aprendizado, seja através da leitura de livros, da participação em cursos e palestras, ou mesmo do contato com pessoas que possam nos ensinar algo novo” – disse Savaris.

Ainda pela manhã, foram apresentadas as comissões avaliadoras, diretores e as propostas de trabalho. Rogério Bastos falou sobre vida e obra de Barbosa Lessa e o que o ideólogo do Movimento nos deixou de legado. Rafael Crippa fez abordagens sobre indumentária, Toni Sidi Pereira fez uma passagem sobre os ciclos e convidou todos para se mexerem, dançando. Envolveu, tanto quem está voltado para o ENART, quanto para o FEGADAN e FEGACHULA.

Os autores

Em 2003, o Movimento Tradicionalista gaúcho apresentava o livro das danças tradicionais gaúchas, cujo compromisso foi assumido pela diretoria do MTG em 2001, no 46º Congresso Tradicionalista, em São Gabriel. Naquele trabalho, Alexandre Ourique, Beloni Bastos da Silva, Francisco Jacques de Mattos, Jefferson Camillo, Hélio dos Santos Ferreira, Marco Aurelio Ávila, Moacir Gomes dos Santos, Rinaldo Souto de Oliveira e Toni Sidi Pereira, deram sua parcela de contribuição, abdicando de interesses individuais para garantir uma obra equilibrada e fácil compreensão.

No sábado, 29, explicaram a obra, a forma como foi feita e se colocaram a disposição para tirar dúvidas. Dos nove escritores, cinco estiveram presentes: Alexandre Ourique, Beloni Bastos da Silva, Marco Aurelio Ávila, Rinaldo Souto de Oliveira e Toni Sidi Pereira.

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