A pandemia está sendo desafiadora para os artistas. As aglomerações, que são marca registrada de todo evento que envolva palco e público, estão proibidas em tempos de isolamento social controlado. O que fazer? Os músicos gaúchos aderiram às lives solidárias e a experiência tem sido positiva, segundo o Tche Guri, Alma Gaudéria e a dupla César Oliveira & Rogério Mello.

O Tche Guri, nestes aproximadamente 100 dias de pandemia, realizou quatro lives. Segundo o vocalista, Lê Vargas, o objetivo é manter a proximidade e interação do público, que sente falta de ir a bailes e shows e a experiência está sendo ótima. Lê defende que todo o artista, independente do tamanho de sua carreira, deve estar presente em todas as plataformas. “Nós fazemos música tradicional, mas o mundo moderno está aí. Tradição é um ponto de partida para a nossa cultura, não um ponto de estagnação. Não precisamos e não podemos ficar com o pensamento na época da manivela”, afirma.

Parceria com Banco de Alimentos
Uma das duplas mais tradicionais da música gaúcha, César Oliveira & Rogério Melo, até o momento realizou cinco lives. Segundo César, a solidariedade foi a grande tônica do trabalho, já tendo sido arrecadados 27 toneladas de alimentos para doação a famílias carentes através do Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul.

Distribuição de marmitas
O grupo Alma Gaudéria também aderiu às lives. Até o momento, foram realizadas duas edições do Bolicho Online. Além de apresentar seus sucessos e estar junto de seus públicos, as lives propiciaram ao grupo o exercício da solidariedade. Na primeira live a tônica foi o preparo e distribuição de alimentos e a segunda, de agasalhos.

A matéria completa está disponível na edição de julho de 2020 do jornal Eco da Tradição.

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