O Movimento Tradicionalista Gaúcho é uma entidade formada por diferentes gerações. Foi criado para ser uma instituição associativa que congrega os diversos CTGs e entidades afins legalmente constituídas e distribuídas em 31 regiões, que agrupam os diversos municípios do Rio Grande do Sul.

A partir de sua criação no ano de 1966, o MTG passou a contar com uma série elementos que configuraram a representação simbólica da entidade. O brasão, a bandeira e o hino. O Hino Tradicionalista que foi aprovado somente no 43º Congresso Tradicionalista Gaúcho, com letra e música de Luiz Carlos Barbosa Lessa, foi um dos últimos símbolos a ser criado.

O grande objetivo ao propor a letra do hino, segundo Lessa, era expor a misteriosa simbologia da “Salamanca do Jarau”, na versão de João Simões Lopes Neto. “É realmente admirável na medida em que transforma o centro geodesimo do Cone Sul, numa síntese mitológica de todos os cones que convergiram para o Pampa. Mas um dos maiores mistérios do Jarau reside na pouca repercussão que tem obtido dentre as camadas mais populares. O que será que está havendo? Então, dou minha contribuição, com vistas ao público tradicionalista, onde espero suscitar indagações como: O que é Salamanca? Quem é Blau? De alma forte e coração sereno, aqui vou cantar.” – escreveu Lessa para Mário Mattos.

O hino é cantado em cerimônias tradicionalistas quando reproduzido CD ou MP3. Mas quando temos uma banda, surge a dificuldade. Não tínhamos a disposição as partituras. Pensando nisso, Tomás Savaris, ao lado de seu irmão Tiago (diretor de música do MTG), transcreveu o hino em notas. Esta iniciativa é um começo, não só de transcrição e disponibilização, mas também, de promoção do hino que simboliza o tradicionalismo gaúcho por meio das partituras.

https://bit.ly/PartituraHinoTradicionalista   clique e conheça as partituras do hino

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