O presidente do MTG, Manoelito Carlos Savaris foi recebido nesta quinta-feira, 15, pelo presidente da Assembleia legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, Deputado Gabriel Souza (MDB). Na oportunidade estiveram presentes na reunião o coordenador da 30ªRT, Carlos Moser e o Deputado Estadual Clair Kuhn (MDB).

Savaris propôs à Assembleia Gaúcha, a realização de uma conferência virtual com a participação da Diretoria Executiva do MTG, Conselho Diretor e dos 30 coordenadores regionais, representando mais de 1.700 CTGs espalhados pelo estado, com o objetivo de mostrar brevemente dados da cadeia produtiva da cultura tradicionalista. “Queremos proporcionar um contato das coordenadorias regionais com os deputados que, de forma plural, representam uma substancial parcela da sociedade gaúcha no segmento cultural” – afirmou Savaris.

A conversa também abrangeu uma retomada do galpão crioulo da Assembleia, criado em 2001, como sede do tradicionalismo gaúcho brasileiro, que teve em sua criação a participação do saudoso Cel. Celso Souza Soares, relembrado também pelo dep. Clair Kuhn, que recordou ter uma dívida moral com o ex-presidente da Orcav. “O Celso me disse, ainda quando era um jovem prefeito, que eu deveria concorrer a Deputado. Eu lhe respondi que se fosse, faria uma cavalgada até Porto Alegre. Devo isso e pretendo pagar” – contou emocionado Kuhn.

Visita ao Deputado Faisal Karam

No horário seguinte, logo após audiência com o presidente da Assembleia, Savaris e Carlos Moser dirigiram-se ao gabinete do Deputado Faisal Karam, que foi prefeito de Campo Bom, cidade pertencente a 30ªRT, que Moser coordena.

Em uma conversa bastante descontraída relembraram a Festa Campeira do Rio Grande do Sul realizada em Campo Bom, no ano de 2013. “Choveu durante todos os dias do evento, mas não alterou a rotina das provas no Parque dos Trabalhadores” – lembrou o deputado. Moser elogiou muito a administração de karam no município, que sempre apoiou a cultura, em especial o tradicionalismo.
Savaris falou sobre a preocupação com as entidades tradicionalistas de todo estado que precisam retomar as atividades quando houver a liberação pelas autoridades competentes, seguindo os protocolos exigidos, mas que tiveram seus galpões fechados por muito tempo. As estruturas físicas destes estão com sérios comprometimentos. “Retomar as atividades, mesmo que bem devagar, os CTGs têm essa força. O que nos preocupa é a estrutura física, o telhado, o tablado, entre outras partes, que são caras para reforma” – lamentou. Karam como ex-prefeito e totalmente ligado as atividades culturais e a educação colocou-se à disposição, pois entende os benefícios que a tradição traz para a sociedade.

 

 

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